28 de abr. de 2010

Tempo de Alegria!


É tempo de alegria!
Benditos sejam todos os capazes de promover sorrisos, despertar boas energias, acolher num abraço, ouvir com prazer...
Escrevo a felicidade de viver, por viver! Brindo todos os dias as alegrias recebidas, venham elas como e de onde for! Pois até mesmo num problema premente, podemos encontrar uma maneira de enxergá-lo com bom humor...
Viva o riso, o choro que o acompanha, e todas as graças!
Pode-se encontrar felicidade em todos os instantes, bastando ter o olhar de uma criança...
Que todos possam encontrar as crianças que os habitam, e fazer dessa grande ciranda que é a vida, um palco de muita alegria, música e dança... Namastê!

17 de abr. de 2010

...Fabulações...



O mundo gira, pessoas passam, e a menina está lá, embutida dentro daquele vasto coração...
O coração bate. Às vezes fora de compasso, fora dos passos incessantes e acelerados de seu caminhar.
Mas a menina não caminha, corre! E corre pra onde?
A procura é ininterrupta, imensurável... procura por cores, movimentos, laços, traços, palavras, silêncio... e no silêncio íntimo, paz.
Segue seu caminho atravessado por vários caminhos... cruzado por risos, choros, venturas e desventuras de sua vida e das vidas que lhe são caras.
Olha através, de viés, tentando fitar todos os tons!
Não tem vergonha de ser. É tudo aquilo que acredita e tudo aquilo que a habita. É metamorfose errante, dançante. É lagarta querendo virar borboleta, é menina em corpo de mulher, é mulher que, por vezes, se permite ser menina...
Sua vida é dança dançada, e a música seu alimento.
Seu corpo, instrumento.
Sua alma, poesia...
E como toda boa artista da vida, se permite sonhar... sonhando projeta seus desejos, trabalhando almeja conquistá-los. As pedras no caminho servem-lhe de objetos para a construção de sua pista de decolagem. Sim, ela sonha em voar o mais alto que suas asas puderem levá-la, não tem medo de alçar vôo.....
- "Pois quando a gente acredita, acredita de verdade, tudo é possível".

Eu acredito. E você?

15 de abr. de 2010

Pulsantes pulsares


Naquele dia acordara cansada... Lá fora só se ouvia a chuva impiedosa e o vendaval a assobiar. Seus olhos se abriam incrédulos para a nova paisagem.
Onde estavam as pessoas? Os carros? As buzinas incessantes do trânsito da manhã?
Deu um pulo da cama.
Passara o resto do dia a estudar. Tinha facilidade para escrever, mas muita dificuldade para descarregar todas as suas ansiedades, seus medos, anseios, lágrimas... seu coração batia acelerado.
Parou de fazer o que estava fazendo, deitou-se e sentira a velocidade daquele pulsar. Desde então, passara a sentir-se constantemente angustiada, acuada...
Os dias passam e a procura por tranquilidade se faz cada vez mais iminente. O desejo de plenitude urge. Não se envergonha mais de suas fragilidades e a ajuda vem das flores mais bonitas que já vira...
Se hoje faltam-lhe soluções, sobram-lhe beleza, esperança, amor e paz...