15 de abr. de 2010

Pulsantes pulsares


Naquele dia acordara cansada... Lá fora só se ouvia a chuva impiedosa e o vendaval a assobiar. Seus olhos se abriam incrédulos para a nova paisagem.
Onde estavam as pessoas? Os carros? As buzinas incessantes do trânsito da manhã?
Deu um pulo da cama.
Passara o resto do dia a estudar. Tinha facilidade para escrever, mas muita dificuldade para descarregar todas as suas ansiedades, seus medos, anseios, lágrimas... seu coração batia acelerado.
Parou de fazer o que estava fazendo, deitou-se e sentira a velocidade daquele pulsar. Desde então, passara a sentir-se constantemente angustiada, acuada...
Os dias passam e a procura por tranquilidade se faz cada vez mais iminente. O desejo de plenitude urge. Não se envergonha mais de suas fragilidades e a ajuda vem das flores mais bonitas que já vira...
Se hoje faltam-lhe soluções, sobram-lhe beleza, esperança, amor e paz...




2 comentários:

  1. Tirou as palavras do meu coração... Lindo, Iracema! Parece até meu dia-a-dia, e como é bom se refugiar nas flores .)

    ResponderExcluir