15 de jul. de 2010

...Sem pausas...


Contínuo processo que não pára corre e não sai do lugar
Corpo livre repleto de uma flexibilidade que não se sabe e mãos atadas pelo invisível desconhecido
Força que existe em algum canto daquele estranho labirinto de saídas não encontradas
Procura sem saber o que procurar naquele universo ainda não desbravado pelos pensamentos velozes e sutis
Insegurança daqueles que não sabem o caminho de volta pra casa mesmo tendo deixado as migalhas pelo chão daquela floresta sem pássaros
Solidão que vive repleta de muitas presenças inconstantes ausentes de tato
Alegria de ter tesouro lapidado que diariamente lapida sua existência
Trajetória longa daqueles que ainda têm muito o que caminhar
Desorientação sem bússola no navio regente da vida imprevisível
Medo constante do eterno não saber que vive a perguntar pergunta de resposta escondida no labirinto habitado
Angústia de temer jamais encontrar a saída e viver de eterno não saber
Coragem perseverante dos fortes teimando em lutar luta vencida por medos intimamente fabricados
Espera inquietante de mudança daquele que não se sabe se pode mudar e emudece a resposta
Incógnita resposta que não sabe se a pergunta existente era ainda pra ser perguntada
Confusa cabeça desconexa enclausurada no tempo que cisma em passar passando sem cerimônia
Tempo passa vida inquietante de angústia da artista sem ponto vírgula exclamação com interrogação nas entrelinhas
Confusão confessada ritmada por tempo corrido ausente de pausas

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