14 de jan. de 2010

Identidade


O ser como unidade. Identidade.
A busca de identidade é infinda. Algo que a razão humana não pode alcançar.
Em meio a essa angústia, preciso se faz entender que, mesmo assim, somos únicos, passíveis de mudanças, e que mais importante do que se preocupar unicamente com as frustrações que podemos causar a terceiros, precisamos estar atentos às nossas próprias frustrações. Precisamos parar de inventar uma identidade, olhar para dentro e ser que realmente queremos ser! Voltar atrás em certos conceitos e decisões já estabelecidas não é pecado, não há nada de errado em mudar de idéia. A vida é feita de ciclos, e nada será como antes.
Vivemos a era da informação, das redes, da globalização. E tudo isso, que ao mesmo tempo faz com que certos "dogmas", certas "verdades absolutas" caiam por terra, como era de se esperar, faz com que tenhamos menos tempo de olhar para dentro, de refletirmos, pensarmos, de sermos livres...

Ah, a liberdade! Como dizem os psicanalistas, esta se resume em podermos escolher a prisão em que vamos viver... e isso não deixa de ser uma forma de liberdade. Podemos escolher com quem, onde e como vamos viver, mas isso não nos liberta. Estaremos sempre atados a alguma situação. E assim, criamos nossos "muros". A liberdade, em seu sentido literal, é subversiva e não podemos, nem sabemos viver assim.

Importante então é saber que, apesar de nossa limitada liberdade, somos humanos, portadores de sentidos que nenhum outro animal possui, e que precisamos saber usar nosso aparelho corpo-mente da melhor forma possível, sem se deixar levar pela "maré" e seguir nossos próprios instintos, desejos e vontades, sabendo que nosso limite acaba quando chegamos às margens do "muro" do outro.

Nossa liberdade está no pensamento...




Um comentário:

  1. ..e pelo menos no pensamento somos livres...essa liberdade ninguém nos tira...

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