23 de mar. de 2011

O tempo da colheita...

O tempo da colheita... assim podemos definir o outono.
Colho a vida plantada na estação gelada, o amor que transborda no ventre, a solidão que nunca me deixa, a euforia do novo ciclo, o desânimo do pouco que se recebe e do muito que se dá, a felicidade do jamais estar só, a dependência que sufoca, a fraqueza presente nos fortes, a força presente nos sensíveis...
 ...e sigo em busca do elo perdido...
Já trilhei caminhos de areia branca e macia, caminhos de pedras ásperas e hostis, caminhos que nunca haviam sido desbravados, caminhos de lágrimas, de sorrisos, de flores... retornei. 
Talvez ainda haja muito a trilhar, talvez ainda haja muito a encontrar e reencontrar, talvez seja só o início do caminho...
Certa vez, alguém muito especial me disse: "Não temas... a vida é bonita".
Não temerei, anjo meu... Seguirei firme e forte, de cabeça erguida, resignada. E se durante o caminho eu me ferir e chorar, desculpa a fraqueza... ainda assim, seguirei. 
Sempre em busca...
Que eu semeie todo o amor que tiver, para que em todo tempo de colheita eu possa me alegrar com seus frutos... tal como agora.











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