Ela ri, ela canta, ela dança... ela faz um carnaval.
Sua vida parece um grande faz de conta.
Os dias são longos, grandes como a extensão de seu querer.
Seus olhos fortes penetram a alma, seduzem outros olhares, percebem o todo singular.
Ela chora, ela canta, ela dança... ela faz um carnaval.
Faz de conta que que vive.
Quase não deseja. Curtos e secos são seus dias.
Seus olhos desejam ser penetrados, seduzidos, singularizados.
Ela ri, ela canta, ela dança... e chora, e canta e dança...
Ela faz do faz de conta um eterno carnaval.
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